São tantas cicatrizes, tantas marcas,
Impressas nessa prata onde me vejo
Refletida... Ah! Mas inda me cortejo
E sigo os sonhos que se vão nas barcas.
Hoje, ando pela vida sem ter pressa...
Abraço o tempo e as horas eu me alio.
Perdoar o passado é desafio,
E o futuro é somente a vã promessa.
Inda há êxtase em tudo nessa vida!
Abraço o mundo e os nacos dessa vida
Que inda sobram dos dias que me restam...
Como um poeta que jamais se olvida
De sua cria e em si a traz sorvida,
Brindo a esta vida e aos anos lhe atestam!
Sonya Azevedo
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