Talvez, sempre uma dúbia implicação...
Indecisa palavra de vaivém
Tais as ondas que desse mar provém
Ou via que se acessa em dupla mão...
Dúvida... só faz mal ao coração!
É esperança que foge de um alguém...
Futuro que o presente, sim, detém
É nó que prende os pés e os ata às mãos!
Quem me dera ouvir, por fim, um sim
Mais direto, quiçá, u'a negativa...
Sem possibilidade, u'a decisão.
Serenaria, então, meu coração
Que expõe, na face, a lágrima furtiva
Por um amor, por um talvez sem fim.
Sonya Azevedo
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