Silêncio da Alma
No mais estranho abismo que me invade
A alma, ouço a voz do tempo a se extinguir.
Na imensidão sem fim da eternidade,
É onde a quimera deixa de existir.
Amplo é o breu, mas brilha a claridade.
O tempo segue. Já não há revir.
É vida em suspensão, toda a verdade
Que se revela ao centro do existir.
Na alma, não há início nem final.
Não há dor, som ou forma de esperança.
Somente o respirar original.
Assim, desnuda de qualquer lembrança,
Vejo-me tal primeira vez, real;
No âmago onde o silêncio se balança.
Sonya Azevedo
Maravilhoso como sempre!..Os quatros primeiros versos, são espetaculares ,onde tudo ficou bem esclarecido...Aplausos muitos,muitos.
ResponderExcluirMuito grata, Ana, por seu cainho de sempre. Que Deus a abençoe e proteja seu caminhar. Luz e paz. Bjs
ResponderExcluirSuas emoções estão sempre se renovando e criando poemas lindos.
ResponderExcluirBelíssimo e inspirador!
ResponderExcluirMuito grata TT e Dani pelo incentivo. Amei. Luz e paz.
ResponderExcluirParabéns, Sis! Mais um soneto teu e o mundo ganha um pouco mais de beleza. Gratidão por tocar nossos corações com tanta beleza.
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