Minha Bandeira deixa-se escorrer
Em mastro deslizante em pau de sebo.
Soltam-se estrelas e eu já nem percebo
Que o infindo se perdeu no entrecorrer.
A lama encobre os restos do poder.
A venda na Justiça, é um placebo,
Não a cega, refulge a luz de Febo
E perdoa a quem mais lhe oferecer.
Ordem, progresso diluído no ouro
Saqueado do sonho de milhões
Que creram e, no crer, foram traídos.
A ave, plana nos verdes, traz o agouro,
Na voz e no âmago dos cem milhões,
Que urgem ver confinado o Rei Caído.
(Sonya Azevedo)
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