"E, nos murmúrios do vento, vão-se os meus silêncios"" (Sonya Azevedo)

 

sábado, 23 de janeiro de 2016

A Noite e o Poeta


A noite e o poeta

Tão longo tal se fora o único canto
De um cisne triste frente ao seu morrer,
Vai se apagando a pira no escorrer
Das cores dissolvidas por um pranto.

Quando se for a derradeira brasa
Voando descuidada pelo mar
Falará o silêncio ao murmurar,
Através das tão quentes ondas rasas.

Vejo o pingado que esta noite traz.
Céu e mar a lutar pelo infinito,
Enquanto um urutau canta bonito
Pelas ramas da mata, o som da paz.

Tudo, tal um milagre, se aquieta.
É a que chega pros sonhos cuidar.
Té a lua foi-se cedo a repousar;
Mas, vivo está o coração do poeta.

Sonya Azevedo

4 comentários:

  1. Esse mês estou comemorando 11 anos de blog.
    È tempo demais dedicado a essas pessoas lindas de Deus
    que fui conhecendo ao longo dessa caminhada.
    Deixei um mimo na postagem se for do seu agrado
    leve ficarei feliz.
    E ficarei feliz da mesma forma se ñ levar eu entendo.
    Um carinhoso beijo.
    Deus abençoe por tudo.
    E uma semana de paz .
    Evanir.
    Belíssimo poema.

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    1. Boa noite Evanir, Parabéns pelos 11 anos de blog. Passando por lá. Grata por compartilhar. Felicidades e sucesso. Beijo no coração

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  2. Bom dia, Sonya. Tenho que dar meus aplausos a vc que tão lindamente escreve.
    Tenha um excelente dia.
    Beijos na alma.

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    1. Bom dia Patricia Pinna. Grata pelo seu carinho. Muita luz e paz. Beijo no coração

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Grata pela visita e pelo mimo!