A noite e o poeta
Tão longo tal se fora o único canto
De um cisne triste frente ao seu morrer,
Vai se apagando a pira no escorrer
Das cores dissolvidas por um pranto.
Quando se for a derradeira brasa
Voando descuidada pelo mar
Falará o silêncio ao murmurar,
Através das tão quentes ondas rasas.
Vejo o pingado que esta noite traz.
Céu e mar a lutar pelo infinito,
Enquanto um urutau canta bonito
Pelas ramas da mata, o som da paz.
Tudo, tal um milagre, se aquieta.
É a que chega pros sonhos cuidar.
Té a lua foi-se cedo a repousar;
Mas, vivo está o coração do poeta.
Sonya Azevedo
Esse mês estou comemorando 11 anos de blog.
ResponderExcluirÈ tempo demais dedicado a essas pessoas lindas de Deus
que fui conhecendo ao longo dessa caminhada.
Deixei um mimo na postagem se for do seu agrado
leve ficarei feliz.
E ficarei feliz da mesma forma se ñ levar eu entendo.
Um carinhoso beijo.
Deus abençoe por tudo.
E uma semana de paz .
Evanir.
Belíssimo poema.
Boa noite Evanir, Parabéns pelos 11 anos de blog. Passando por lá. Grata por compartilhar. Felicidades e sucesso. Beijo no coração
ExcluirBom dia, Sonya. Tenho que dar meus aplausos a vc que tão lindamente escreve.
ResponderExcluirTenha um excelente dia.
Beijos na alma.
Bom dia Patricia Pinna. Grata pelo seu carinho. Muita luz e paz. Beijo no coração
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