Joia Rara
Tu me vens como sinos nas espumas
Dos dobrares contínuos das mil ondas,
Joia rara que até a vida ronda
Na levidão dos ais, das verdes plumas.
Nos caíres da vida, tu me aprumas!
Questões? Tu pedes ao céu que responda!
Vens tão límpido e nada há que me escondas
E, ao evidente, sempre me acostumas.
Vem, traz-me o serenar da preamar,
Onde tudo se acalma ao verbo amar
E o ocaso aviva o fogo da paixão.
Assim, de sol a sol, té de luar
Permite ao tempo te perpetuar,
Nas livres asas do meu coração.
Sonya Azevedo
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