"E, nos murmúrios do vento, vão-se os meus silêncios"" (Sonya Azevedo)

 

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Na Beira do Silêncio



Sentei-me no beiral do amanhecer
E o sol veio aquecer meu coração.
E nas espumas desta minha ilusão,
Sentei-me à beira deste anoitecer.

Vi estrela cantar à gratidão 
A ária que me fez abrandecer.
Já no rio, seu rumor quis conhecer,
Os versos do silêncio, mi'a canção.

Sentei-me, então, na beira de mim mesmo.
Na trilha do sem fim, procurei-me a esmo
E os cacos dessa vida, quis juntar.

Logo me vi tal poeira no universo
E no silêncio, não achei meu verso.
Encontrei Deus... e todo o Seu amar!

Um comentário:


  1. Muito belo, Sónia!
    Também aprecio sonetos e gosto de os escrever.

    Entretanto publiquei no blog 'A Vivenciar"
    Dias felizes

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Grata pela visita e pelo mimo!