Sentei-me no beiral do amanhecer
E o sol veio aquecer meu coração.
E nas espumas desta minha ilusão,
Sentei-me à beira deste anoitecer.
Vi estrela cantar à gratidão
A ária que me fez abrandecer.
Já no rio, seu rumor quis conhecer,
Os versos do silêncio, mi'a canção.
Sentei-me, então, na beira de mim mesmo.
Na trilha do sem fim, procurei-me a esmo
E os cacos dessa vida, quis juntar.
Logo me vi tal poeira no universo
E no silêncio, não achei meu verso.
Encontrei Deus... e todo o Seu amar!
ResponderExcluirMuito belo, Sónia!
Também aprecio sonetos e gosto de os escrever.
Entretanto publiquei no blog 'A Vivenciar"
Dias felizes