"E, nos murmúrios do vento, vão-se os meus silêncios"" (Sonya Azevedo)

 

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Asas da Poesia


Asas da Poesia

Da pena que carregas nessas costas
Voam as letras de uma poesia.
São pássaros canoros que, de dia,
Cobrem a tua pele descomposta.

E o meu olhar, ante a visão tão exposta
Pelos cetins do amor e em covardia
A essa luxúria que me traz magia,
Cede ao desejo e com ardor se acosta.

Teu corpo nu, convite que me inflama,
Que arde as entranhas, que me silencia, 
É carne em verso onde o prazer se trama.

E quando, enfim, a noite se esparrama
Num véu de estrelas que o amor alumia,
Vejo em ti, pronta, a minha poesia.

Sonya Azevedo

6 comentários:

  1. A poesia que cria asas, que voa em direção à liberdade, ao infinito e além!

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  2. Boa noite, amiga Sonya!
    Um soneto de rara beleza, sensual e poética, que muito gostei.
    A poesia e o amor, voam juntos nas asas da paixão.
    Excelente!

    Deixo os votos de um excelente fim de semana, com tudo de bom.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  3. Versos apaixonados que gostei de ler!
    Um abraço! :-)

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  4. Sonya uma belíssima poesia de amor, passando pra desejar uma ótima quinta-feira bjs.

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  5. Gostei da ambiguidade dos versos deste poema.
    O olhar incandescente do eu como soube encontrar a poesia no corpo do Tu.
    O poema bem intenso, voluptuoso. Só imagino... agora!
    Beijinhos, Sonya!

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  6. Olá, Sonya
    Uma poesia que encontra caminhos de mistério
    para se expressar.
    Bela inspiração.
    Beijos.
    Olinda

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