Não te imagino u'a negra vil serpente
Que co'os afiados dentes, o meu viço
Suga. Nem me tens no alagadiço,
Charco de vermes sedentos, querentes.
Vejo-te bela, doce, abnuente
à face que te pintam... Um castiço
De dama que faz da via um feitiço
E com o tempo se faz condizente.
Tu, bela dama, trazes rebuliço
Àqueles que, do amor, serão carentes,
Té da saudade... Isso fica cediço.
Mas, sei que, por Deus, tu vens a serviço.
Tens pesar em levar-nos de repente
Para dar à alma novo e eterno viço!
(Sonya Azevedo)
Réplica à poesia
Voz do Desequilíbrio Consciente
de autoria do Poeta Carioca
Créditos
Arte e formatação: ® by Sony
Tube: Anna Ridzi
Tuto Libellule
Arte e formatação: ® by Sony
Tube: Anna Ridzi
Tuto Libellule