Pousadas sobre os fios,
Andorinhas executam
A sinfonia do vento
No agitar de asas
Que buscam o silêncio
Da clave sem sol.
Mas, de repente,
Pés dançarinos
Caem dos céus...
Gotas que sapateiam
Em batuta de poeta.
Com os olhos fechados,
Silêncio da alma,
Rege o poeta
O árduo adágio
De uma saudade,
Ora pautado
Em clave de dó.
(Sonya Azevedo)
A sinfonia do vento
No agitar de asas
Que buscam o silêncio
Da clave sem sol.
Mas, de repente,
Pés dançarinos
Caem dos céus...
Gotas que sapateiam
Em batuta de poeta.
Com os olhos fechados,
Silêncio da alma,
Rege o poeta
O árduo adágio
De uma saudade,
Ora pautado
Em clave de dó.
(Sonya Azevedo)